Blockchain: uma possibilidade para o fim das Fakes News

June 04, 2020

A verdade por trás de tudo!

Fake News é o assunto do momento. Principalmente, durante esse período de pandemia, em que a disseminação de notícias falsas gerou um cenário de grande instabilidade, no Brasil e no mundo.

As “Fake News” são informações inverídicas sobre determinado tópico, que se espalham rapidamente pelas mídias sociais. Atualmente, o problema tomou proporções tão drásticas, que fica quase impossível da população discernir entre as informações que recebe. Diante disso, alguns governos estaduais brasileiros se posicionaram, determinando multas para aqueles que espalhassem fake news.

A medida é extremamente cabível. Essas informações mentirosas foram responsáveis por implantar verdadeiro caos social nesse período de crise pelo coronavírus, além de alienar a população a respeito das informações essenciais.

É preciso perceber que alguma estratégia de contenção deve ser criada para impedir que tais informações entrem em circulação e garantir a possibilidade de averiguação à população.

Bem, como sempre, blockchain seria uma saída mais que viável para essa nossa problemática!

Imagine comigo: se fosse criado um grande banco de dados, registrado em blockchain, para toda notícia, incluindo quando e onde uma foto ou vídeo foi gravado, quem a tirou e informações sobre como ela foi editada e publicada. Certamente, seria bem mais difícil adulterar tais informações. Então, se eu recebesse um vídeo sobre Covid-19 pelo whatsapp, por exemplo, bastava pesquisar aquele assunto nessa blockchain e, logo, eu estaria ciente da veracidade.

Acredito que democratizar a informação e oferecer ao público a possibilidade de conferência seria uma maneira bem mais profissional de fazer jornalismo.

Esse projeto está sendo desenvolvido pelo jornal americano The New York Times. Segundo a empresa, a ideia é criar um “conjunto de sinais que possam viajar com a mídia publicada em qualquer lugar em que o material seja exibido”.

Agora, só nos resta torcer para que a mídia brasileira também siga os mesmos passos! Até porque, não tem nada pior do que se sentir enganado, né?!

Por: Amanda Martins
Publicado em 04/06/2020