Por: Daniela Abrantes
Publicado em 03/02/2020
Novo robô na área
Cientistas americanos criaram uma prótese microeletrônica que ajuda animais a nadar três vezes mais rápido que o normal, gastando menos energia metabólica.
Os sensores medem dois centímetros de diâmetro e é acoplado no corpo do animal através de uma palheta da madeira.
O objetivo do projeto é equipar águas-vivas para explorar e coletar dados dos oceanos, utilizando a prótese com uma película plástica a prova d’água e pesos de cortiça para ficar flutuando, além de possuir um mini processador, bateria de polímero de lítio e dois elétrodos com LED, garantindo a estimulação.
“Apenas 5% a 10% do volume do oceano foi explorado, por isso queremos aproveitar o fato de que a água-viva já está em toda parte para dar um salto”, afirmou Jhon Dabiri, líder do estudo.
O equipamento possui impulsos elétricos que regulam e aceleram o movimento de pulsação da água, que antes era de dois centímetros por segundo, agora através do impulso se torna quatro e seis centímetros por segundo.
“Se conseguirmos encontrar uma maneira de direcionar essas águas-vivas e também equipá-las com sensores para rastrear coisas como temperatura do oceano, salinidade, níveis de oxigênio, poderíamos criar uma rede oceânica verdadeiramente global, onde cada um dos robôs água-viva custa alguns dólares para instrumentar e alimentar a energia que já está no oceano”, explicou Nicole Xu, outra cientista envolvida com a pesquisa.
No futuro os pesquisadores pretendem desenvolver um sistema que guia as águas-vivas em direções específicas, respondendo aos sinais do sensor.